Veja em detalhe vídeo completo sobre o relato da participação do prefeito e esposa no arrancadão

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Porto Velho, RO - Em uma entrevista concedida para o programa ” A Voz da Comunidade”, apresentado por Paulo Rosa, na última terça-feira (21), o jovem Wellington que se acidentou no “arrancadão”, que aconteceu no dia 1°de agosto, afirmou que a primeira dama, que também é secretária de administração da Prefeitura de Cacoal, Joliane Tamires Simões, seria a pessoa responsável pela bilheteria, o evento foi realizado na chácara de propriedade do prefeito, Adailton Fúria.

O jovem relatou que, o prefeito Adaiton Fúria, estaria fazendo acrobacias perigosas na pista, colocando em risco não só sua vida, mas também de motociclistas que estavam próximos.

O evento seria uma gincana de motos, onde cada pessoa pagou R$10,00, para que pudessem adentrar ao local. Segundo Wellington, não havia bombeiros civis ou militares, nem mesmo foi solicitado que fosse assinado qualquer Termo de Responsabilidade.

A vítima afirma ainda que foi socorrida por Fúria e Joliane em uma caminhonete particular do casal e levada para o Hospital Regional de Cacoal, onde ao ser argumentada por um policial, a primeira dama teria pedido para que a esposa da vítima não dissesse que ele havia sofrido acidente na gincana e sim em via pública a caminho do evento.

Vale ressaltar que quando se decide produzir um evento do nível de periculosidade como o que foi realizado, há necessidade de alvará.

O alvará é um documento expedido para a autorização de eventos temporários, ou seja, a cada evento uma nova autorização deve ser emitida para que o responsável não corra o risco de ser multado e não oferecer segurança aos participantes.

Não se pode esquecer também do atendimento e equipe médica que o local precisa disponibilizar. Afinal, se algum dos participantes se machuca ou passa mal, é responsabilidade do organizador do evento dá suporte médico, e ofereça uma equipe de prontidão para auxiliar e atender qualquer que seja a pessoa, mesmo que seja por profissionais contratados de forma terceirizada.

O rapaz desmente que o sítio estaria alugado para um jovem chamado “Ulisses”, pois o mesmo estava no local apenas vendendo bebidas alcóolicas, e toda organização do evento estaria sendo feita por Joliane, e que somente depois de ser socorrido por Fúria, o suposto responsável pelo evento apareceu no hospital. “Ulisses está só segurando a peteca do prefeito”, afirmou na entrevista.

Ulisses teria entrado em contato com a vítima e lhe oferecido dez mil reais para custeio de despesas médicas, mas para surpresa de Wellington, a única ajuda que chegou em sua residência, foram duas caixas grandes de insumos como curativos, gazes, esparadrapos, entre outros.

Pela grande quantidade de materiais hospitalares, Wellington teria pedido as notas fiscais para dá entrada no seguro DPVAT, mas Ulisses disse que não teria essas notas, pois os materiais médicos teriam sido adquiridos com um amigo que trabalha na rede pública.

Assista trechos da entrevista:




Fonte: Expresso Rondônia
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