Acusação de Bolsonaro por genocídio se virou contra Renan que acabou abandonado até pelos "seus"

Acusação de Bolsonaro por genocídio se virou contra Renan que acabou abandonado até pelos "seus"

Porto Velho, RO -  Uma coisa é certa entre até os mais críticos de Jair Bolsonaro no Senado onde corre a CPI: Renan quer lucrar politicamente acusando o Presidente de genocida no relatório final desta terça-feira. Não colou. O afoito Renan conseguiu fazer com que seu posicionamento de perseguição ao Presidente Bolsonaro virasse contra ele. Uma avalanche de críticas em suas Redes sociais, após a informação do vazamento do relatório da CPI. Até mesmo Omar Azis virou as costas para Renan que está sozinho em seu ódio.

Com o vazamento do texto final da CPI da Covid pelos senadores, Omar Azis, o presidente da Comissão iniciou uma guerra contra Renan Calheiros, o relator, sobre a tese fixada no relatório final: a acusação formal do Presidente Jair Bolsonaro de promoção do genocídio na pandemia da Covid-19 em 2020/2021.

O presidente da CPI declarou na imprensa que não concordará com a tese de Renan seguida por alguns senadores. Até mesmo críticos ferrenhos do Presidente Jair Bolsonaro que não estão na CPI, porém estão senadores, criticaram a opinião fixada pelo relator Renan Calheiros em relação ao termo genocida aplicado ao Presidente da República.

Omar declarou: " ninguém é o dono da verdade" referindo-se a Renan. O presidente da CPI, senador Azis foi mais longe e disse: "É do conhecimento do relator e de várias pessoas membras, principalmente do G7 que tinha divergências e que [Renan] iria ser convencido em relação a genocídio. É de conhecimento dele. Ele não vazou esse relatório sem saber que a gente queria discutir essa questão. Então, se você me perguntar se está tudo bem. Não, não está tudo bem".

Ministro da Saúde Queiroga durante depoimento à CPI da Covid. 

O encerramento das atividades da CPI está marcada para ocorrer nesta terça-feira, 19 de outubro em sessão simbólica da leitura do relatório final que acabou explodindo no colo de Renan com o vazamento e também por ele "falar demais" como alegaram alguns senadores do G7.

Luciano Hang, o depoente que fez a CPI entrar em guerra.

Com as divergências até entre os críticos do Presidente Bolsonaro na CPI, o senador Omar Azis já adiantou na manhã desta segunda-feira, 18 de outubro que "ficou acordado é que nós teríamos uma reunião hoje [segunda-feira] ao final da sessão e depois dessa sessão nós chegaríamos a um acordo para chegar na votação do relatório mais ou menos, está certo? Ia haver divergência? Ia. Mas unificado. E não a imposição de um relatório achando que alguém é dono da verdade a essa altura do campeonato".

O senador Renan Calheiros que acabou se afogando em sua raiva pelo Presidente Bolsonaro deixou que a pressa o vencesse. Num grupo de WhatsApp foi praticamente fritado pela maioria dos membros do G7 ampliado" - os senadores que comandam a CPI, mais suplentes e agregados – o acusaram de descumprir o compromisso de que ninguém teria acesso ao documento antes deles.

Como Renan não tem projeto político para o seu Estado de Alagoas do qual seu filho é o governador e tem o pior índice de aprovação do Estado entre os governadores, Renan, o pai, quer capitalizar politicamente o último momento de exposição na CPI da Covid incluindo crimes que não se sustentam em relação ao Presidente Bolsonaro. Não colou e ele está saindo muito pior do que entrou com críticas do povo alagoano devido a sua postura.

Uma coisa é fato: Renan colherá os frutos podres de sua ira. 


Fonte: Jornalista Victoria Bacon 

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