Parecer do relator Renan Calheiros (MDB-AL) será lido no próximo dia 19 e votado no dia 20. Se aprovado, relatório será enviado à PGR, que conduzirá investigações sobre indiciados com foro
Porto Velho, RO - A TV Globo apurou que o relatório final da CPI da Covid deve pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por 11 crimes na condução da pandemia. Ministros, ex-ministros e filhos do presidente também devem ser responsabilizados por crimes relacionados ao enfrentamento da Covid-19.
Em quase seis meses de CPI, os senadores interrogaram 59 pessoas. As mais de mil páginas do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) devem trazer o "Raio X" dos comportamentos e atitudes do presidente Jair Bolsonaro e de três de seus filhos, de ministros e ex-ministros durante a pandemia, além de vários outros investigados.
O documento deve apontar 11 crimes que teriam sido cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro:
Se aprovado pela maioria dos senadores da CPI, o relatório será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá a tarefa de conduzir as investigações sobre os indiciados com foro privilegiado, como o presidente Bolsonaro, ministros e parlamentares federais.
O relatório ainda será encaminhado para a primeira instância do Ministério Público Federal dos estados, que terão a tarefa de levar à frente as apurações que envolvem outros indiciados.
Cópias das investigações serão encaminhadas também para Polícia Federal e Receita Federal, além do Tribunal Penal Internacional, por causa das acusações de genocídio de indígenas e crimes contra a humanidade.
Versões
Saiba abaixo o que dizem os citados:
O Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto.
O senador Flávio Bolsonaro afirmou que as acusações contra ele e o governo não têm base jurídica e não fazem sentido.
Os demais citados foram procurados, mas não responderam até a publicação desta reportagem.
Porto Velho, RO - A TV Globo apurou que o relatório final da CPI da Covid deve pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por 11 crimes na condução da pandemia. Ministros, ex-ministros e filhos do presidente também devem ser responsabilizados por crimes relacionados ao enfrentamento da Covid-19.
Em quase seis meses de CPI, os senadores interrogaram 59 pessoas. As mais de mil páginas do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) devem trazer o "Raio X" dos comportamentos e atitudes do presidente Jair Bolsonaro e de três de seus filhos, de ministros e ex-ministros durante a pandemia, além de vários outros investigados.
O documento deve apontar 11 crimes que teriam sido cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro:
- Epidemia com resultado de morte;
 - Infração de medida sanitária preventiva;
 - Charlatanismo;
 - Incitação ao crime;
 - Falsificação de documento particular;
 - Emprego irregular de verbas públicas;
 - Prevaricação;
 - Genocídio de indígenas;
 - Crime contra a humanidade;
 - Crime de responsabilidade - por violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo;
 - Homicídio comissivo por omissão no enfrentamento da pandemia;
 
- senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ): advocacia administrativa; incitação ao crime; improbidade administrativa;
 - deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): incitação ao crime;
 - vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ): incitação ao crime;
 - Três ministros do governo Bolsonaro: Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e Wagner Rosário (Controladoria Geral da União);
 - Dois ex-ministros: Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
 
Se aprovado pela maioria dos senadores da CPI, o relatório será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá a tarefa de conduzir as investigações sobre os indiciados com foro privilegiado, como o presidente Bolsonaro, ministros e parlamentares federais.
O relatório ainda será encaminhado para a primeira instância do Ministério Público Federal dos estados, que terão a tarefa de levar à frente as apurações que envolvem outros indiciados.
Cópias das investigações serão encaminhadas também para Polícia Federal e Receita Federal, além do Tribunal Penal Internacional, por causa das acusações de genocídio de indígenas e crimes contra a humanidade.
Versões
Saiba abaixo o que dizem os citados:
O Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto.
O senador Flávio Bolsonaro afirmou que as acusações contra ele e o governo não têm base jurídica e não fazem sentido.
Os demais citados foram procurados, mas não responderam até a publicação desta reportagem.