EUA batem recorde de casos da pandemia pelo segundo dia seguido

EUA batem recorde de casos da pandemia pelo segundo dia seguido


Mortes também aumentaram, mas a média diária é bem menor do que o recorde pandêmico de janeiro deste ano

PORTO VELHO, RO - O recorde de casos diários de coronavírus foi quebrado na terça-feira nos Estados Unidos, com a convivência de duas variantes altamente contagiosas — a Delta e a Ômicron. Com o terceiro ano da pandemia se aproximando, a média móvel de novas infecções no país passou de 265 mil, de acordo com o site Our World in Data, da Universidade de Oxford. As mortes também cresceram, mas a média diária em torno de 1.400 por dia é menor que o recorde de 3.400 registrado em janeiro deste ano.

Na Europa, países como França, Espanha, Portugal, Itália, Reino Unido, Dinamarca e Grécia também registraram recordes de casos diários nesta semana, atribuídos ao avanço da Ômicron, identificada pela primeira vez na África do Sul, no final de novembro. A situação na Europa e nos EUA levou o número de novos casos em todo o mundo a passar de 1 milhão pelo segundo dia consecutivo na terça-feira, com uma média móvel de mais de 800 mil infecções diárias.

O recorde anterior de casos diários nos EUA foi registrado em 11 de janeiro, quando a média de sete dias era de 251.232 novas infecções, durante um inverno catastrófico muito pior do que o atual, quando mais de 62% dos americanos estão totalmente vacinados. As primeiras evidências indicam que a nova variante causa sintomas mais leves do que anteriores, com doses de reforço ajudando a prevenir formas graves da da Covid-19 e mortes.

Embora as hospitalizações tenham aumentado nos EUA, com média de mais de 71 mil por dia, elas permanecem em número muito abaixo dos níveis máximos registrados no começo do ano. Mesmo assim, um aumento do número de pacientes ameaça sobrecarregar hospitais, enquanto os próprios profissionais de saúde estão cada vez sendo mais infectados.



A rápida disseminação da nova variante também aumenta a escassez de mão de obra, afetando os setores médicos, farmacêuticos e de turismo, entre outros. A cifra foi registrada um dia depois que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) reduziu o número de dias que os americanos infectados deveriam permanecer isolados, de dez para cinco dias.

Apesar do avanço da Ômicron, um número considerável de pacientes permanece infectado com a variante Delta, que é mais mortal. Na terça, o CDC relatou que os casos de Ômicron representam uma porcentagem significativamente menor do que o esperado, de cerca de 59%. E para a semana encerrada em 18 de dezembro, a agência revisou para baixo sua estimativa de 73% de casos com a nova variante, para cerca de 23%.

Fonte: O Globo


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