Seduc diz que transporte escolar fluvial deve ser regularizado no início do ano letivo em Porto Velho

Seduc diz que transporte escolar fluvial deve ser regularizado no início do ano letivo em Porto Velho

78 barcos devem fazer parte da frota de transporte escolar fluvial, segundo o secretário de educação, Suamy Vivecananda Lacerda Abreu

Porto Velho, RO - 
A Secretaria da Educação do Estado de Rondônia (Seduc) informou que a expectativa é que o transporte escolar fluvial seja regularizado ainda no início do ano letivo de 2022 para atender os alunos das áreas ribeirinhas de Porto Velho (RO).

Segundo o secretário de educação, Suamy Vivecananda Lacerda Abreu, a Marinha do Brasil deve analisar as embarcações para assegurar a segurança do transporte. Além disso, 78 barcos devem fazer parte da frota de transporte escolar fluvial.

“O impasse está resolvido. A burocracia que tinha já está resolvida. Agora estamos no campo de avaliação das embarcações, dos motores, equipamentos e essas coisas. São 78 embarcações e o contrato está todo aprovado”, disse o secretário.

Até o momento, o governo ainda não informou a quantidade de alunos que serão atendidos por essas embarcações e nem quais as localidades.

Segundo moradores da região, há mais de quatro anos os estudantes enfrentam problemas para frequentar a escola. A falta de transporte é um dos mais antigos obstáculos, atingindo as comunidades desde 2018.
MP pede garantia de regularização do transporte escolar fluvial

Na última semana, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou, na Justiça, um posicionamento do Governo de Rondônia sobre a regularização do transporte escolar fluvial para atender alunos das zonas ribeirinhas.

De acordo com o MP, o estado não comprovou a regularização do serviço desde a homologação do acordo, mesmo com a proximidade do início do ano letivo de 2022.

O secretário de educação do Estado disse em 2021 que a empresa encarregada de prestar o serviço já tinha sido contratada. Porém, de acordo com moradores da zona ribeirinha, o serviço ainda não está sendo oferecido.

O MP entende que a falta de transporte escolar causa risco iminente aos alunos, considerando principalmente que eles estão há anos sem a possibilidade de locomoção, comprometendo a formação, dignidade e oportunidades futuras de desenvolvimento econômico e social.

Fonte: Diário da Amazônia
Postar um comentário (0)
Postagem Anterior Próxima Postagem