Porto Velho amplia faixa etária de vacinação contra HPV

Porto Velho amplia faixa etária de vacinação contra HPV

Meninos de nove anos podem iniciar o esquema vacinal em uma das unidades de saúde do município

Porto Velho, RO
- A faixa etária para vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) para o público masculino foi ampliada em todo o Brasil, conforme estabelece o Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, publicado esta semana. 

A partir de agora, meninos de nove anos de idade já podem iniciar o esquema vacinal em uma das unidades de saúde da Prefeitura de Porto Velho. Anteriormente, a faixa etária vigente era de 11 até 14 anos.

Além deste público, homens com até 45 anos transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pacientes oncológicos, ou portadores de HIV/Aids, e meninas entre 9 e 14 anos de idade também podem receber o imunizante. A vacina foi incorporada de forma escalonada no Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, o esquema tradicional de três doses será aplicado, independentemente da idade.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 630 milhões de homens e mulheres possuem o vírus HPV no mundo. No Brasil estima-se que haja, aproximadamente, de nove a dez milhões de infectados pelo vírus. Ainda de acordo com a organização, cerca de 700 mil novos casos são registrados todos os anos. O HPV é a Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais frequente em homens e mulheres.

“A vacina contra o HPV é utilizada em mais de 100 países e na maioria deles os estudos tiveram impactos positivos no que diz respeito a prevenção e redução de doenças causadas pelo vírus HPV, como câncer do colo de útero, vulva, vagina, região anal, pênis, orofaringe e verrugas genitais”, ressaltou Elizeth Gomes, gerente de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Apesar da segurança e efetividade da vacina, os dados de cobertura vacinal são preocupantes, especialmente os referentes à segunda e terceira dose no público masculino, o que resulta em um contingente maior de não vacinados no país, resultando, assim, em maior transmissão durante o ato sexual.


Fonte: Prefeitura de Porto Velho
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