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Porto Velho, RO - O encontro desta sexta-feira (27) entre o presidente da República e os governadores dos 26 Estados e do Distrito federal, teve um tom de conciliação das diversas correntes políticas presentes ao encontro, o presidente afirmou que o convite é apartidário.
"A reunião com os governadores teve como foco, estabelecer uma nova relação entre os entes federados. Os governadores têm obras que consideram prioritárias, e nós queremos compartilhar a possibilidade de repartir o sacrifico de fazer uma obra dessa”, disse.
Ao tecer comentário sobre a reunião, o governador Marcos Rocha foi enfático quanto à importância do encontro com a Presidência da República, onde os governadores puderam apresentar as prioridades de cada Estado.
“Os governadores sabem dos problemas de cada Estado. Em Rondônia, por exemplo, apresentei a necessidade de duplicação da BR-364; a questão da importância da BR 319; a ponte binacional entre Guajará-Mirim e Guayaramerín e, principalmente, a questão da regularização fundiária que irá impedir vários problemas para o nosso Estado”, destaca o governador.
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Outro debate ocorrido durante a reunião foi quanto à arrecadação dos estados com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS. Quanto ao assunto, o governador Marcos Rocha reforçou que o Estado de Rondônia fez o dever de casa na questão do equilíbrio econômico e manteve a tarifa dos combustíveis.
“É claro que os demais estados, também necessitam de recursos e estamos agindo em bloco e, logicamente, Rondônia estará unido ao que ficar decidido, mas ainda não tem nada pontuado, e isso será trabalhado pelos governadores e pelo Governo Federal”, enfatizou.
O governador de Rondônia destacou, inclusive, que os chefes dos Executivos Estaduais estão unidos e outras reuniões devem acontecer o quanto antes, entre o presidente da República, governadores e os consórcios interestaduais para o desenvolvimento da região Amazônica e do País.
Após a reunião, os 27 governadores assinaram a “Carta de Brasília”, documento reafirmando o compromisso com o Estado Democrático de Direito e a estabilidade institucional e social do país.