Incêndio no Grupo Cairu é 'perda irreparável para a economia de Rondônia', diz Fecomércio

Incêndio destruiu indústria do Grupo Cairu — Foto: Corpo de Bombeiros

Porto Velho, RO - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Rondônia (Fecomércio-RO) divulgou nota de solidariedade ao Grupo Cairu, que teve uma indústria destruída por um incêndio de grandes proporções em Pimenta Bueno (RO) na noite da última quarta-feira (24).

Segundo a entidade que representa o setor empresarial, "o sinistro representa um prejuízo incalculável e uma perda irreparável para a economia do estado de Rondônia".

A federação afirma que esse dano é maior porque o Grupo Cairu é genuinamente rondoniense, tendo uma das maiores fábricas de peças e bicicletas do Brasil.

"O grupo é um grande pólo industrial, gerador de emprego e renda para o estado. O sistema Fecomércio lamenta pelo ocorrido e se solidariza com os empresários e colaboradores da empresa, oferecendo todo o apoio que tiver ao seu alcance", diz.

As empresas da Cairu oferecem cerca de 3 mil postos de trabalho, de forma direta e indireta, sendo a maioria na cidade de Pimenta Bueno.

Incêndio

Na noite de quarta-feira, um incêndio atingiu o prédio onde funciona uma indústria de capacetes que faz parte do Grupo Cairu. As chamas foram vistas por moradores vizinhos e se espalharam rapidamente.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram chamadas para o local por volta de 20h da quarta-feira e conseguiram controlar o fogo somente por volta de 7h da quinta-feira (25). Mais de 700 mil litros de água foram usados para controlar as chamas.

Ao todo, 40 agentes do Corpo de Bombeiros participaram da ação, entre eles integrantes de cinco cidades diferentes: Pimenta Bueno, Cacoal, Rolim de Moura, Espigão D'Oeste e Vilhena.

Mais de 20 viaturas - entre caminhões pipas, máquinas pesadas e outras - foram movidas para a ação somando um total de 700 mil litros de água utilizados.

As residências próximas foram afetadas pelo calor, mas os agentes conseguiram preservar as estruturas do fogo.

Chamas podem ser vistas de longe — Foto: Reprodução/Whatsapp

Fonte: G1, RO