![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5ARtg8Xg4q4v2RFsJkKneMFLZ4L5o2iSTU46kK9egbYXVz8C3kSkf8m_75C-znfM2d4vzS7Szc7kJbDz9sj5OKT8xQBzaeYTqQ1POnA5trhhaBzbKcwN4vAtnkXeV6DK2NHz_L0Y9gslgsN7td6oQQKYBS2kbE4D_rPmQW9s44JjJ7QdkkV0p7XYnEj3c/s16000-rw/20220728190732_92c0e3794edd9ed3316c1658ac5c4d97c3c892b53653ec8cb4ea34120c34efce.webp)
Para integrantes do Itamaraty, independentemente do resultado final da eleição presidencial argentina, deve prevalecer o pragmatismo nas relações comerciais
Porto Velho, RO - O Palácio do Planalto recebeu com alívio a notícia do resultado do primeiro turno da eleição argentina, com o peronista Sérgio Massa em primeiro lugar à frente do candidato de extrema direita Javier Milei. Segundo a coluna do jornalista Gerson Camarotti, do G1, “o alívio no Planalto não é por acaso. Milei já disse que pretende limitar o comércio com o Brasil, chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ‘comunista raivoso’ e de ‘socialista com vocação totalitária’”.
Na noite do domingo (22), após a divulgação do resultado do primeiro turno na Argentina, o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação, expressou o sentimento do governo brasileiro nas redes sociais, parabenizando Massa e ressaltando a importância da democracia.
As promessas de Milei, que incluem rompimento com parceiros, dolarização da economia e extinção do Banco Central argentino, também preocupam o Brasil em função das incertezas lançadas por ele quanto ao futuro do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.
Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que uma possível vitória de Javier Milei nas eleições argentinas preocupa o governo brasileiro, uma vez que o país é, além de vizinho, um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
Ainda segundo a reportagem, “a ordem no governo brasileiro é de cautela com o segundo turno, por reconhecer que será um pleito muito difícil. A determinação é não cair nas armadilhas de Milei e evitar responder às provocações do argentino”. Para integrantes do Itamaraty, “qualquer que seja o resultado final da eleição argentina, deve prevalecer o pragmatismo nas relações comerciais”.
Diplomatas do Itamaraty também destacam a necessidade de prevalecer o pragmatismo nas relações comerciais, lembrando que, mesmo sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL), as relações comerciais com a Argentina foram mantidas, independentemente das diferenças políticas.
Fonte: Brasil247