Trabalho sobre comunidade surda e o acesso à Justiça no âmbito MPRO recebe "Prêmio Unir de melhor dissertação"

Trabalho sobre comunidade surda e o acesso à Justiça no âmbito MPRO recebe "Prêmio Unir de melhor dissertação"


Servidora do MPRO durante "Prêmio Unir de melhor dissertação"

Porto Velho, RO - A servidora do Ministério Público de Rondônia (MPRO) Nilciléia de Queiroz Bragado recebeu na terça-feira (14/11) o "Prêmio Unir de melhor dissertação" pela pesquisa realizada durante o Mestrado Profissional Interdisciplinar em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (DHJUS) na Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Com o tema “Comunidade surda e o acesso à Justiça no âmbito do Ministério Público do Estado de Rondônia”, o trabalho identificou as ações e os meios empreendidos pelo MPRO para garantir acessibilidade comunicacional na Instituição. A pesquisa foi realizada nas Promotorias de Justiça de Porto Velho, na Comissão de Acessibilidade, no Departamento de Comunicação Integrada e na Gerência de Recursos Humanos. Atuou como orientadora do trabalho a professora doutora Aparecida Luzia Alzira Zuin.

Segundo Nilciléia de Queiroz Bragado, um ponto que merece destaque está relacionado à criação do Serviço de Atendimento em Libras (SELIB), no Ministério Público que, na prática, visa atender a todas as Promotorias de Rondônia.

A pesquisa apresentou como produto final a participação dos acadêmicos do curso de Letras-Libras da UNIR no quadro de estagiários do MPRO.

“A Língua de Sinais, que no Brasil é chamada de Libras, reconhecida pela Lei 10.436/2002, veio fortalecer a luta da comunidade surda, assegurando a inclusão linguística na sociedade. No decorrer da pesquisa, verificou-se que é necessária uma mudança cultural de consciência das pessoas, de modo que elas percebam que a comunidade surda existe, que convivemos no mesmo espaço, que somos todos iguais em direitos e deveres e que essa língua também tem sua riqueza e deve ser valorizada e difundida para todas as pessoas”, comentou a pesquisadora.

Para a Administração Superior do Ministério Público, a pesquisa é relevante e um lembrete do compromisso constitucional da Instituição em garantir que a comunidade surda tenha acesso aos seus direitos.

Fonte: MP/RO

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