Porto Velho, RO - Hoje, dia 15 de maio, o governo federal e entidades sindicais reúnem a Mesa de Negociação para debater as propostas mais uma vez. Enquanto isso, em Porto Velho, os membros da categoria concentram-se no prédio da escadaria da Unir para analisar a situação.
O movimento tem o apoio do Sindsef (Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia), que esteve presente no ato, representado pelas diretoras Flávia Hiromi Takahashi, Eliete Azevedo, Iracema Sena e o diretor Raimundo Nonato.
“Estamos aqui para apoiar. A luta de vocês é justa e desejamos que vocês tenham a força necessária para resistir neste momento. A causa de vocês (professores e técnicos) também é nossa. Esperamos que hoje surja uma decisão positiva, mas até agora, nas negociações, o governo continua a afirmar que não há recursos disponíveis para reajustes neste ano”, declarou a diretora do Sindsef/RO, Flávia Hiromi.
A diretora do Sindsef/RO, Eliete Azevedo recordou marcantes momentos de grandes lutas vivencidado na escadaria da Unir. “A UNIR é a instituição que simboliza nossa identidade. Este é um propósito que pertence a todos, tanto à comunidade acadêmica quanto à sociedade.”, destaca.
“Nós, membros do sindicato, representamos a maioria dos aposentados do setor público federal, os quais estão enfrentando dificuldades com o novo método de negociação implementado pelo governo, que exclui os aposentados e pensionistas das propostas de recomposição salarial”, ressaltou Eliete.
Segundo Marilsa Miranda, representante da Adunir, a greve persiste à espera de uma proposta favorável para ambos os grupos: professores e TAEs. “Na greve de 2015, houve divisões entre as categorias, o que resultou no retorno ao trabalho, enfraquecendo a paralisação dos TAEs e impedindo o reajuste necessário, levando a uma perda de 52% para eles e 22% para os professores”.
Em 19 de abril, o governo federal apresentou uma proposta idêntica para os dois sindicatos: 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. A demanda dos técnicos administrativos é por um reajuste de 37% ao longo de três anos.
Marilsa ressaltou que a greve está em vigor, com 85% das instituições federais paralisadas em todo país e uma adesão crescente a cada dia. Ela afirmou que estão comprometidos em manter a greve pelo tempo que for necessário.