Porto Velho, RO – A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, repetindo o menor patamar da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que começou em 2012. Os dados da PNAD Contínua, divulgados nesta sexta-feira (31), mostram que a população desocupada caiu para 6 milhões de pessoas, o menor contingente já registrado.
A massa de rendimento médio real bateu novo recorde, alcançando R$ 354,6 bilhões. No acumulado do ano, o valor cresceu 5,5%, o que representa R$ 18,5 bilhões a mais na economia dos trabalhadores. O rendimento médio individual também atingiu a maior marca, com alta de 4,0% em doze meses.
A população ocupada se manteve estável em 102,4 milhões, um nível recorde. O número de empregados com carteira assinada no setor privado renovou seu recorde, chegando a 39,229 milhões de pessoas – um aumento de 2,7% em um ano, o equivalente a mais 1,0 milhão de postos formais.
Dois setores se destacaram na geração de vagas no trimestre: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura e Construção, cada um com alta de 3,4%. Já o Comércio e os Serviços domésticos tiveram redução no número de ocupados.
A taxa de informalidade foi de 37,8%, estável em relação ao trimestre anterior, mas abaixo do registrado no mesmo período de 2024. Isso representa 38,7 milhões de trabalhadores na informalidade.
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