Governadores da Amazônia Legal devem apresentar ações para bioeconomia no COP26, diz Helder Barbalho

Governadores da Amazônia Legal devem apresentar ações para bioeconomia no COP26, diz Helder Barbalho

Acordo para direcionar recursos à bioeconomia foi assinado durante Fórum Mundial em Belém com objetivo de 'conciliar emprego e renda sem conflito com preservação da floresta', segundo governador do Pará

Porto Velho, RO - Os governadores que integram a Amazônia Legal assinaram durante o Fórum Mundial de Bioeconomia em Belém um acordo para direcionar recursos à bioeconomia na região. Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), em entrevista à Globo News nesta terça-feira (19), as ações serão apresentadas na COP26 (Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas).

"Estamos construindo soluções. Reunimos o consórcio de governadores que compõem a Amazônia Legal para também construir ações coletivas, que inclusive estaremos apresentando na COP26", afirmou.

O documento foi assinado na noite de segunda-feira (18) e prevê direcionar recursos para cadeias produtivas da área de bioeconomia.

Além do Pará, estiveram no encontro Flávio Dino, governador do Maranhão; Gladson de Lima Cameli, governador do Acre; Wilson Miranda Lima, governador do Amazonas; Otaviano Pivetta, vice-governador do Mato Grosso; Marcos José Rocha dos Santos, governador de Rondônia; Antonio Denarium, governador de Roraima; Wanderlei Barbosa Castro, vice-Governador do Tocantins; e Antônio Waldez Góes da Silva, governador do Amapá.

Além do termo conjunto, houve assinatura de decreto para criar uma estratégia Estadual de Bioeconomia.

Produção aliada à sustentabilidade

O governador do Pará destacou entre as possibilidades de incentivos na bioeconomia, apoio a produtores de cacau, açaí, castanha-do-Pará, pimenta-do-reino e dendê

"Para conciliar geração de emprego e renda à proteção de milhões de brasileiros que aqui moram ,sem que seja conflitante com o compromisso que todos devemos ter com a preservação da floresta, com a agenda climática, com a redução de gases do efeito estufa", disse.

Ainda conforme o governador, o Fórum da Amazônia tem dialogado com o governo federal para que lidere os processos de ampliação de produções voltadas à bioeconomia.

"É importante que haja a participação do governo federal para liderar este processo. Estamos fazendo nosso dever de casa. [...] Também estamos dialogando com o Ministério do Meio Ambiente, com BNDS [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], que seja fonte de financiamento e apoio a produtores à industria vinculada à bioeconomia. Mas compreendo que não devemos esperar um pelo outro: há pressa, há necessidade".

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