Assassinatos crescem 50% nos três primeiros meses de 2022 em Rondônia

Assassinatos crescem 50% nos três primeiros meses de 2022 em Rondônia

35% das mulheres mortas em 2022 foram feminicídio

Porto Velho, RO - Rondônia teve aumento de 50% no número de assassinatos no primeiro trimestre de 2022 se comparado com o mesmo período do ano passado. No ano passado foram 88 assassinatos, neste ano o número saltou para 132.
Assassinatos no primeiro trimestre de 2021

• Homicídio doloso – 83
• Latrocínio – 2
• Feminicídio – 2
• Lesão corporal seguida de morte – 1
Assassinatos no primeiro trimestre de 2022

• Homicídio doloso – 117
• Feminicídio – 7
• Resistência seguida de morte – 6
• Latrocínio – 2

Porto Velho, Ji-Paraná, Vilhena, Rolim de Moura, São Miguel do Guaporé são as cidades que estão no topo do ranking de homicídios em 2022.

• Porto Velho – 38
• Ji-Paraná – 12
• Vilhena – 10
• Rolim de Moura – 9
• São Miguel do Guaporé – 4

Ainda em 2022, o número de homens assassinados é quase 5 vezes maior que o de mulheres. Ao todo, 111 homens foram assassinados, 20 mulheres mortas e um assassinato sem informações de sexo.

Entretanto, os casos de feminicídios tiveram aumento expressivo. Das 20 mulheres assassinadas no primeiro trimestre deste ano, sete foram em crimes de feminicídio.
Casos de feminicídio em Rondônia crescem mais de 230%


Mulheres vítimas de feminicídio – Foto: Reprodução

Nos quatro primeiros meses de 2022, 10 crimes registrados como feminicídio ocorreram em Rondônia. Se comparado com os meses do mesmo período de 2021, esse número representa um aumento de 233,33%, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia (Sesdec).

Em 2021 foram três casos, já em 2022 o número saltou para 10 ocorrências de feminicídio. Segundo a Sesdec, Porto Velho lidera o ranking dos municípios com o maior número de mulheres mortas.

As vítimas têm idades variando entre 23 e 48 anos. Já no que se refere ao grau de escolaridade, a maioria delas têm o status como: “não informado”. Das 10 vítimas em 2022, nove não tinham a informação de escolaridade, sendo apenas uma com “ensino fundamental incompleto”.


Fonte: Diário da Amazônia
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