Ação abordou a saúde metal do idoso e envelhecimento ativo na terceira idade
Durante o evento, os participantes foram orientados sobre a importância de manter uma rotina saudável e os benefícios do cuidado com a saúde mental. A programação também reuniu meditação, palestras educativas, aferição de pressão arterial e glicemia, renovação de receitas, sorteios e o preenchimento da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.
Em processo de luto há cerca de um mês, o aposentado Leonel Aquino de Souza, de 72 anos, declarou que o momento de interação serviu como forma de se distrair e cuidar da saúde. O idoso chegou na escola logo cedo, fez teste de glicemia, aferiu a pressão arterial e aproveitou para renovar uma receita médica.

“Eu gostei de vir pra cá hoje, porque eu tô com sentimento de uma morte aqui. Há um mês o meu filho faleceu, e vir aqui foi muito bom, acabou sendo uma forma de me distrair também. As pessoas foram gentis. Um pessoal que atende a gente direito, sabe? Conversa, explica tudo direitinho. Isso faz diferença, né? Eu não tenho nada a reclamar, só tenho que ficar feliz, porque nós precisamos desse tipo de trabalho, para ajudar a população", declarou o aposentado.
A médica e preceptora da Fimca, Paula Grabner, explicou que a ação teve como foco a saúde mental do idoso em alusão ao setembro amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio, e permitiu que os idosos fossem melhor acompanhados, já que durante a atividade foi possível observar o histórico do paciente e suas condições de saúde, informações que estão reunidas na Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.
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“Esse é um projeto da faculdade em associação com a Unidade de Saúde do Caladinho, e o mais importante disso aqui é que a gente consegue fazer um mutirão de preenchimento da caderneta, para identificar qual o idoso vulnerável, quem mais precisa de atenção e, juntamente com os internos, orientar os pacientes mais necessitados a agendar uma consulta e levar a caderneta do idoso. É importante informar esses pacientes e fazer o acompanhamento. Quando fazemos esses mutirões, conseguimos abranger mais pacientes do que no consultório, e de forma única”, destacou.
Ferreira Morais, gerente da USF Caladinho, destacou que a programação faz parte do calendário de saúde da unidade, e que essas atividades educativas são uma forma de fazer com que a população tenha suporte integral por parte dos profissionais de saúde.
“Nós aproveitamos o momento de interação com os pacientes para estabelecer uma relação de cuidado que vai além da unidade de saúde. Esse momento de interação e contato é primordial para que a população seja melhor acompanhada, especialmente as pessoas idosas, que são tão vulneráveis e precisam de maior atenção”, compartilhou.
Texto: Semusa
Foto: Semusa
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)