Estudo está sendo desenvolvido há cerca de um ano e meio
Porto Velho, RO - A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) está participando de um estudo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para identificar as arboviroses presentes em Porto Velho. São caracterizadas como arboviroses as doenças virais transmitidas por mosquitos, como a dengue, malária, zika, chikungunya e febre amarela.
O estudo está sendo desenvolvido há cerca de um ano e meio, através do recolhimento de amostras de pacientes que são atendidos em duas unidades de pronto atendimento municipal: Ana Adelaide, na região Central, e José Adelino, na zona Leste.
São coletadas amostras de indivíduos com quadro febril agudo até 5 dias de sintomas, a fim de verificar quais são os principais vírus mais frequentes. Por meio dessas análises, pesquisadores da Fiocruz identificam as arboviroses circulantes na capital, e informações como as localidades de maior incidência e até o perfil clínico dos casos suspeitos.
Deusilene Vieira, pesquisadora em saúde pública na área de virologia, explica que o planejamento da Fiocruz é que o projeto se estenda por pelo menos cinco anos, para que seja possível criar um panorama do município e entender quais são as doenças que não entram dentro do diagnóstico de rotina.
“O estudo começou com o objetivo de fazer o rastreamento desses arbovírus, ou seja, de avaliar quais são esses vírus responsáveis pelas doenças febris agudas que a gente tem em Porto Velho. Nós sabemos que na rotina nós já fazemos rastreamento para zika, dengue, chikungunya, recentemente entrou Mayaro e Oropouche, e nós queremos avaliar, dentro desse leque dos principais, quais outros que estão presentes.
Ao todo, só para ter uma ideia, a gente tem 560 arbovírus. Destes, 70% estão na Amazônia. E dentro do diagnóstico de rotina, atualmente, nós só temos cinco dos arbovírus. O objetivo é descobrir essas outras variedades, que praticamente são 96% do grupo que causa essas doenças febris dentro do contexto do município de Porto Velho”, explicou.
Pesquisa possibilita que Semusa trabalhe de forma ainda mais estratégica
O estudo está sendo desenvolvido há cerca de um ano e meio, através do recolhimento de amostras de pacientes que são atendidos em duas unidades de pronto atendimento municipal: Ana Adelaide, na região Central, e José Adelino, na zona Leste.
São coletadas amostras de indivíduos com quadro febril agudo até 5 dias de sintomas, a fim de verificar quais são os principais vírus mais frequentes. Por meio dessas análises, pesquisadores da Fiocruz identificam as arboviroses circulantes na capital, e informações como as localidades de maior incidência e até o perfil clínico dos casos suspeitos.
Deusilene Vieira, pesquisadora em saúde pública na área de virologia, explica que o planejamento da Fiocruz é que o projeto se estenda por pelo menos cinco anos, para que seja possível criar um panorama do município e entender quais são as doenças que não entram dentro do diagnóstico de rotina.
“O estudo começou com o objetivo de fazer o rastreamento desses arbovírus, ou seja, de avaliar quais são esses vírus responsáveis pelas doenças febris agudas que a gente tem em Porto Velho. Nós sabemos que na rotina nós já fazemos rastreamento para zika, dengue, chikungunya, recentemente entrou Mayaro e Oropouche, e nós queremos avaliar, dentro desse leque dos principais, quais outros que estão presentes.
Ao todo, só para ter uma ideia, a gente tem 560 arbovírus. Destes, 70% estão na Amazônia. E dentro do diagnóstico de rotina, atualmente, nós só temos cinco dos arbovírus. O objetivo é descobrir essas outras variedades, que praticamente são 96% do grupo que causa essas doenças febris dentro do contexto do município de Porto Velho”, explicou.
Pesquisa possibilita que Semusa trabalhe de forma ainda mais estratégica
Através dos resultados obtidos, a Fiocruz é responsável por repassar relatórios mensais para a Divisão de Vigilância em Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). Os documentos mostram um panorama dos arbovírus observados, bem como orientações de medidas que a Semusa pode adotar, como ações de educação em saúde que podem ser direcionadas para a população.
Para Luiz Tagliani, diretor do Cievs, a pesquisa possibilita que a Semusa trabalhe de forma ainda mais estratégica na identificação das doenças, no tratamento das arboviroses e no planejamento de ações de vigilância em saúde que podem ser executadas com a população.
“Em posse das informações da Fiocruz, o Cievs realiza uma análise dos dados coletados, verificando o que está ocorrendo, a prevalência, os locais de maior incidência, a fim de repassar as informações para o setor de epidemiologia da Semusa, para que sejam tomadas as ações necessárias”, informou.
Divisão de Controle de Vetores (DCV)
Em Porto Velho, a Divisão de Controle de Vetores é o núcleo responsável por gerenciar toda a parte de arboviroses, doenças virais transmitidas pelos mosquitos, como dengue, malária, zika, chikungunya e febre amarela. As equipes do DCV realizam o controle de prevenção das doenças através de atividades de campo que buscam orientar e conscientizar a população, como por exemplo a borrifação de parede intradomiciliar, aplicação do fumacê, instalação de mosquiteiro impregnado para o controle da malária, além de ações de educação em saúde nas residências e escolas.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Para Luiz Tagliani, diretor do Cievs, a pesquisa possibilita que a Semusa trabalhe de forma ainda mais estratégica na identificação das doenças, no tratamento das arboviroses e no planejamento de ações de vigilância em saúde que podem ser executadas com a população.
“Em posse das informações da Fiocruz, o Cievs realiza uma análise dos dados coletados, verificando o que está ocorrendo, a prevalência, os locais de maior incidência, a fim de repassar as informações para o setor de epidemiologia da Semusa, para que sejam tomadas as ações necessárias”, informou.
Divisão de Controle de Vetores (DCV)
Em Porto Velho, a Divisão de Controle de Vetores é o núcleo responsável por gerenciar toda a parte de arboviroses, doenças virais transmitidas pelos mosquitos, como dengue, malária, zika, chikungunya e febre amarela. As equipes do DCV realizam o controle de prevenção das doenças através de atividades de campo que buscam orientar e conscientizar a população, como por exemplo a borrifação de parede intradomiciliar, aplicação do fumacê, instalação de mosquiteiro impregnado para o controle da malária, além de ações de educação em saúde nas residências e escolas.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)